quinta-feira, 18 de setembro de 2008

OURO PRA TOLO

Desculpem, mais um desabafo sobre nossa política enganosa e o jogo de interesses.
Hoje fiquei estarrecida no trabalho. Foi convocada uma reunião excepcional (sim, pois, desde que entrei lá, isso nunca existiu, mudar a rotina da empresa para uma reunião geral). Fiquei de fora dessa reunião, pois que sou a mulher invisível do trabalho. Mas sabe que é bom, às vezes, ser a mulher invisível? Então, percebei com minha intuição que algo de bom não seria.
Pasmei ao saber o motivo de tal reunião. Apresentação de um político X (nome que faz referência a um refrigerante) aos funcionários. Indução de voto para favorecimento da classe empresarial. Isso para mim é o fim! É baixo, é sujo, é subjugar a inteligência alheia. É coação também. Que garantias de represálias se tem ao não votar no candidato amigo do patrão?
Coloco-me em posição avessa a tudo isso. Ainda bem que não fui convocada. Mas independente de ser convidada ou não a participar, não vou ferir meus princípios e compactuar com essa bandalheira.
Ninguém me induz a decidir que rumo tomar. Eu guio meu próprio leme.

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